segunda-feira, 27 de abril de 2009

[ LUZ ] É O QUE NÃO FALTA

O que lhe chama a atenção em um programa de TV,
quando você assiste?
É o cenário, os apresentadores, as atrações...
nada disso vai lhe atrair se não existir uma iluminação adequada, não é verdade? Para isso o Grupo Abajour escolheu dois programas de entretenimento para analisar. Um com uma boa iluminação e outra com um iluminação a desejar.
Vamos aos escolhidos.

LUZ É O QUE NÃO FALTA
Programa A grande chance - Rede Bandeirantes




* Iluminação fria em boa parte do programa;
* Uso de iluminação especifica para corrimões e rodapés da bancada onde ficam os participantes;
* Canhões de luzes associada a música e dança para criar um ambiente alegre e de descontração como em um Cassino de Las Vegas;
* Canhões de luz em posicionamento giratório aleatorio, não obedecendo a um ângulo especifico;
* Ao começar o programa, as luzes do programa se detem aos participantes divididos por cores distintas;
* A iluminação utilizada remete-se a um ringue de luta, com uma iluminação especifica a parte central do programa;
* No centro do cenário, é onde possivel observar boa parte da iluminação dura, porém apenas quando são escolhidos os participantes.

FALTOU [ LUZ ]

FALTOU LUZ
Programa Vídeo show - Rede Globo



* Painel e Cenário iluminado, com uso de cores distintas e imagens aleatória chamando a atenção do público para o fundo e não para os apresentadores;
* Pouca iluminação voltada para os apresentadores;
* Ambiente escuro com reflexos do cenário, não se adequando ao horário do programa que é vespertino;
* Reflexo da luz e sombra não planejados, no pescoço e óculos do apresentador André marques;
* Luz lateral no rosto dos apresentadores;

sábado, 18 de abril de 2009

LUZES E ÂNGULOS - com Athos Muniz

45º com rebatedor

com fundo preto

90º com rebatedor

45º com fundo branco e sem rebatedor

90º sem rebatedor

Ficha técnica

Direção de Fotografia : Daniela Teixeira
Imagens: Tatiana cavalcante
Produção : Camila Robéria e Lamonier Araújo
Orientação: Profº Adriano Cruz
Modelo: Athos Muniz
Estúdio de TV - LABCOM
Abril - 2009
Natal/RN


Enquanto isso nos Bastidores...

45º com flash e adereços

Da esquerda para a direita:
Tati cavalcante, Athos Muniz, Camila Robéria, Lamonier Araújo e Dani Teixeira

sexta-feira, 17 de abril de 2009

LUZES E ÂNGULOS - com André Salustino

45º com fundo branco e rebatedor de luz



45º com rebatedor

45º Com fundo preto sem rebatedor


90º sem rebatedor

terça-feira, 14 de abril de 2009

Video: O processo de Iluminação do Programa Memória Viva - TVU/RN

À Luz do Programa Memória Viva - TVU

A equipe "Abajour" acompanhou os bastidores da montagem e marcação da iluminação do programa Memória Viva, exibido pela Televisão Universitária do Rio Grande do Norte - canal 5.

O programa é apresentado pelo jornalista Tarcisio Gurgel e conta com um entrevistado, e dois convidados. O responsável pelo posicionamento dos refletores e direcionamento da luz, é o diretor de Fotografia Claudio Cavalcante.

Entre os equipamentos existentes no local, observamos a presença de refletores back light, key light, e soft light. Com a presença tambem de luzes do tipo duras e suaves, sendo no cenário utilizadas luzes frias.



































Após o posicionamentos dos refletores, os câmeras fazem o ajuste do enquadramento no visor e "batem" o branco. Finaliza-se a organização do programa com a confirmação no switcher, e a chegada dos participantes. O programa começa a ser gravado.

domingo, 5 de abril de 2009

Iluminação no filme Moça com brinco de pérola

“Em pleno século XVII vive Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades financeiras, Griet é obrigada a trabalhar na casa de Johannes Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um de seus mais famosos trabalhos: a tela "Girl with a Pearl Earring".”
[adorocinema.com.br]


Comentários
Por Lamonier Araújo:
"Com cenas construídas em uma estética própria, denotando a pinturas clássicas, o filme “Moça com brinco de pérola” traz a história de uma garota de 17 anos que é obrigada, a trabalhar na casa de Johannes Vermeer, famoso pintor da época. O pintor descobre na nova empregada a inspiração para suas mais famosas obras. Logo após a chegada na casa, a empregada acabar por descobrir aos poucos a arte da pintura, e os segredos para a criação de uma obra prima. Nesse contexto, o papel da luz é essencial.
O ambiente onde o artista se concentra é amplo e bem iluminado onde os raios de sol, numa época que inexistia energia elétrica, fazia toda a diferença não composição da obra, e uma simples limpeza nas janelas poderia ampliar a presença da luz no ambiente. Além do atelier do artista, o filme traz a presença da composição da luz em diferentes ambientes, demonstrando um caráter realista para outras situações, como em cenas que envolvem o período noturno e o uso da vela, ou ambientes externos onde a iluminação ocorre de forma indireta devido a um clima nublado.
Na produção dos quadros, também leva-se em consideração a composição das tintas, uma vez que elas eram produzidas artesanalmente a partir de junções de elementos químicos e/ou naturais, e a importância de uma boa iluminação nessa etapa, influencia diretamente na continuidade de uma obra. Mostra-se no filme a preocupação do enquadramento da obra, da composição das cores, e mais intensamente o posicionamento da criação diante da luz, o que poderia afetar no andamento da pintura, uma vez que a luz estivesse com maior ou menor intensidade em relação ao inicio da pintura."






Por Tatiana Cavalcante:
"O filme Moça com Brinco de Pérola acontece no ano de 1665, quando ainda não havia energia elétrica. Podemos perceber que os dias são claros quando há sol. Mas as cores são quentes... tons de azul, e não tons de amarelo-alaranjado como comumente associamos aos dias.
As noites são escuras, apenas iluminadas por velas e lamparinas. Em algumas cenas pode-se perceber a cena toda escura e a atenção na parte iluminada pelas velas.
As tintas que Briet (Scarlett Johansson) mistura para seu patrão Johannes Vermeer (Colin Firth) são sempre preparadas à luz do dia, para que as proporções sejam corretas para determinada cor.
A empregada demonstra uma preocupação em relação à limpeza das janelas. Segundo Briet, a sujeira acumulada estaria impedindo a incidência de luzes no atelier, alterando assim os tons das cores e a composição na tela."







Por Camila Robéria:



O filme de peter Webber tem a ambição de imcorporar em sua linguagem procedimentos pressupostos nos quadros deVernner.


A primeira cena do filme em que Griet corta legumes coloridos e com diferentes formatos é o primeiro traço do perfil que o filme vai aos poucos compondo da composição de suas imagens. O trajeto de mudança da moça da casa paterna para a residência dos novos patrões é aproveitado para fazer tomadas da cidade , mostrar as casas, as ruas, os canais , os animais, compondo assim uma reconstituição de época convicente. Além disso há a passagem do tempo pela chegada do inverno, que muda a configuração da cidade. E essas cenas externas são todas composta pela luz ambiente.


Na fotografia do cenário, o tratamento de luz tem a preocupação de sugerir a atmosfera econtrada nos quadros de Vernner. E nas cenas de interiores, particularmente as noturnas, que tal verossimilhança procutra encontrar maior eficácia - propicia o jogo do claro e escuro de modo mais acentuado e remete o prcedimento a estética barroca.

As cenas noturnas são iluminadas ela luz avermelhada de tochas, que produzem um círculo de luz limitado, e isso confere á relação luz X trevas um dinamismo estético de que o filme soube tirar partido. Em cenas mais abertas , como o banquete em que se comemora o batizado do filho dos patrões a iluminação á vela provinda de castiçais dispostos nos quatro cantos da sala de jantar, provoca o efeito de uma luz mais clara e amarelada , capaz de iluminar toda a grande mesa com os convidados.

O filme encontra ainda uma solução cinematográfica para mostrar o brinco de pérolas de modo a emfatizar o relevante apel temático que a jóia teve na narrativa.